segunda-feira, 20 de junho de 2011

A Festa Junina do Ciem 17/06/2011

Que acontece todos os anos no colégio Ciem para levar os estudantes e convidados com o objetivo de ajudar os terceiros anos com suas formaturas.
E para levar alegria e entreterimento para as pessoas de fora. Sabendo que esse ano teve pouco movimento, mas a festa foi boa.
Teve até a presença do Grupo de dança Caipirada, que encantou os olhos de quem viu. A boate foi boa, segundo opiniões só não foi melhor que a do ano de 2009, mas valeu muito apena. A comida estava uma delicia, tinhamos canjica, cachorro quente entre outras.
Foi otima, ano quem vem teremos outra muito melhor, podem espera!!!
Obrigado a todos que compareceram a nossa festa!



Conclusão do 2° Capitulo

Nesse capitulo nos podemos concluir que o Ralismo é a tendência literária que procura acima de tudo, a verdade.
E o Naturalismo é um Realismo a que se acrecentam certos elementos, que o destinguem e tornam inconfundível sua fisionomia em relação a ele.

A Poesia do Cotidiano

Cesário Verde
José Joaquim Cesário Verde, poeta que ao longo do século XX teve seu valor reconhecido, cantou o cotidiano das ruas de Lisboa. Fernando Pessoa o reconhecia como um de seus mestres.

Os temas recorrentes

A poesia social
Antero de Quental- Antero Tarquínio de quental, principal participante da Quetão Coimbrã, teve vida atribulada em razão do conflito entre os valores de uma educação tradicional, profundamente arraigados em seu espírito, e os novos valores assimilares nos anos agitados de Coimbrã. Seus sonetos refletem ora seu posicionismo político-social, ora as crises passoais, resultando em poesia de caráter metafiísico.


Antero de Quental

Eça de Queirós

Maior nome da narrativa realista portuguesa, Eça de Queirós, também se posicionou em relação á passagem do espiríto romântico para os novos ventos realistas.

O Realismo e o Naturalismo

"O Realismo é tendência literária que procura representar, acima de tudo, a verdade, isto é, a vida tal como é, utilizando-se para isso da técnica da documentãção e da observação contrariamente á invenção romântica. Quanto ao Naturalismo é um Realismo a que se acresentam certos elementos, que o distinguem e tornam nconfundível sua fisionomia em relação a ele."

Realismo

Realismo

Realismo


Naturalismo

Naturalismo

O Significado do termo Realismo

"Termo empregado em diversos sentidos na história e na critica das artes. Numa acepção mais ampla a palavra tem um significado tão vago quanto o termo naturalismo, implicando uma intanção de representar as coisas de modo preciso e objetivo. Num sntido mais específico , o termo designa um movimento de arte, do século XIX caracterizado por uma revolta contra os temas históricos, mitológicos e religiosos tradicionais em prol de cenas não-idealizadas da vida moderna."

O Realismo/Naturalismo

Os Marcos

Em Portugal - o inicío do Realismo portuguÊs está ligado á Quastão Coimbrã, de 1865, ás conferÊncias Democráticas do Casino Lisbonense, em 1871, e á publicação do romance O Crime do Padre Amaro, em que EugÊnio de Castro publica Oaristos, um livro de poesias inspiradas no Simbolismo françÊs.

No Brasil - a  poesia do final da década de 1860 já anunciava o fim do Romantismo; Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto mantinham-se romÂnticos na forma e na expressão, mas agora os temas estavam voltados para uma ralidade política-social. O positivismo, o evolucionismo e, principalmente, a filosofia alemã inspiraram o Realismo, encontrando ressonÂncia no conturbado momento histórico vivido pelo Brasil, sob o signo do abolicionismo, ideal republicano e da crise da Monarquia.

As Influências

Marx & Engels

"Por burguesia compreede-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção proprios, se veem obrigados a se vender sua força de trabalho para poder existir".


Marx

Marx

Engels

Engels

Darwin
Foi nessa obra que Darwin aprsentou o núcleo de sua concepção evolutiva, a seleção natural ou a persistÊncia do mais capaz. Além disso, fazia parte das idéias de Darwin, ainda que mal esboçada no Origem, a incorporação do ser humano no reino animal.

A Revolução industrial e o Cientificismo

A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase em meados do século XIX ( a chamada Segunda Revolução Industrial), caracterizada pela utilização do aço, do petroléo e da eletricidade; ao mesmo tempo, o avanço ciéntifico leva a novas descobertas no campo da Física e da Química.
Esse momento histórico contamina a leitura de mundo realizada pelos artistas e resulta em novas linguagens, novas formas de expressão.
  • O positivismo de Augusto Comte, preocupado com o real-sensível, com o fato, defendendo o cientificismo no pensamento filosófico e a conciliação entre "ordem e progresso"
  • O socialismo científico de Karl Marx Friedrich Engels, a partir da publicação do Manifesto comunista em 1848, que define o materialismo histórico e a luta de classes.
  • O evolucionismo de Charles Darwin, a partir da publicação, em 1859, de A origem das espécies, livro em que são expostos so estudos sobre a evolução pelo processo de seleção natural, negando, portanto, a origem divina defenida pelo Cristianismo.            


Industrialização e Cientificismo



Pecado do Cientificismo
Valorização do Objeto
Revolução Industrial
(Mecanização da Produção)

A Filosofia

" No século XIX, em decorrencia do otimismo trazido pelas ideias de progresso, desenvolvimento técnico-científico, poderio humano para construi uma vida justa e feliz, a Filosofia apostou nas utopias revolucionárias, anarquismo, socialismo, comunismo, que criaram, graças á ação políticaconsciente dos explorados e oprimidos, uma sociedade conciente dos exploradorese oprimidos, uma sociedade nova, justa e feliz".
Marx & Engels

Marx & Engels que acompanharam a impressão
do manifesto Comunista

A Escultura

O belga Cosntantin Meunier pode ser considerado o grande mestre do realismo social na escultura. Seguindo a mesma arientação dos pintores realistas, Maunier transforma a classe trabalhadora em protagonista de sua obra, destacando a força física e moral de seus personagens.


A Pintura

Gustave Coubert não só foi o principal representante francÊs do Realismo na pintura, mas também foi o artista que deu nome ao movimento: em 1855 realizou uma exposição individual em Paris e a intitulou Le Réalisme.O quebra-pedras, reproduzida ao lado, foi uma de suas primeiras telas realistas
Numa época em que o avanço tecnológico resultou na invenção da máquina fotográfica e deu novas características ás tintas, os pintores realistas precisaram aprimorar suas técnicas e buscar, longe dos estúdios, motivação no contato direto com os temas.



Os estilos época da Revolução Industrial á Primeira Guerra: Realismo/Naturalismo[ 2º Capítulo de Literatura]

"O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos para condenar o que houver de mau na nossa sociedade".

Os estilos época da Revolução Industrial á Primeira Guerra: Realismo/Naturalismo


Realismo
Naturalismo

domingo, 19 de junho de 2011

Conclusão 1º Capítulo

Concluimos que o Romantismo é um movimento literário onde havia a expressão dos sentimentos.
O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que durou durante grande parte do século XIX.
Xau Beijo a todos e obrigado pela atenção!
Agora Curta aí um pouquinho mais sobre Literatura.
xD..

A Poesia Social

Castro Alves
Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) é o mais representativo poeta da terceira geração romântica. Fortemente influenciado por Victor Hugo, cultiva a poesia social; republicano de primeira hora, combateu a escravidão, um dos pilares em que se sustentava a Monarquia brasileira. O condor, ave que plana no alto dos Andes, foi metáfora marcante da liberdade a ser alcançada .



POEMA

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

Qual Prometeu* tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia*
- Infinito: galé*! ...
Por abutre - me deste o sol candente,
E a terra de Suez* - foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
(...)

Cristo! embalde morreste sobre um monte...
Teu sangue não lavou de minha fronte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos - alimária* do universo,
Eu - pasto universal...


**PROMETEU: perssonagem mitológico ao qual coube a incubência de criar o homem; por dar ao homem o dominio de fogo, foi castigado: por ordem de Zeus, foi acorrentado e levado ao Monte Cáucaso. Uma águia deveria bicar-lhe o figado eternamente; devorado durante o dia, à noite o figado se constituiria.
**PENEDIA: rocha, penedo.
**GALÉ: no contexto indivíduo setenciado a trabalhos forçados.
**SUEZ: região a nordeste do egito, que une o continente africano ao Oriente Próximo.
**ANIMÁLIA: animal de carga, besta.



Idealização e Escapismo

Álvares de Azevedo
Manuel Antônio de Azevedo(1831-1852) representa o ponto da segunda geração romântica no Brasil, produzindo uma obra influenciada por Byron - de quem foi leitor assíduo - e por Musset - de quem herdou as características do spleen. 


POEMA

Ideias Íntimas 


Oh! ter vinte anos sem gozar de leve
 A ventura de uma alma de donzela!
 E sem na vida ter sentido nunca
 Na suave atração de um róseo corpo
 Meus olhos turvos se fechar de gozo!
 Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas
 Passam tantas visões sobre meu peito!
Palor* de febre meu semblante cobre,
 Bate meu coração com tanto fogo!
 Um doce nome os lábios meus suspiram,
 Um nome de mulher... e vejo lânguida*
 No véu suave de amorosas sombras
 Seminua, abatida, a mão no seio,
 Perfumada visão romper a nuvem,
 Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras
 O alento fresco e leve como a vida
 Passar delicioso... Que delírios!
Acordo palpitante... inda a procuro;
 Embalde* a chamo, embalde as minhas lágrimas
 Banham meus olhos, e suspiro e gemo...
 Imploro uma ilusão... tudo é silêncio!
Só o leito deserto, a sala muda!
 Amorosa visão, mulher dos sonhos,
 Eu sou tão infeliz, eu sofro tanto!
 Nunca virás iluminar meu peito
 Com um raio de luz desses teus olhos?

                                                                 Azevedo Álvares


**PALOR: palidez
**LÂNGUIDA: sem força
**EMBALDE: inutilmente, em vão.

O indianismo

Gonçalves Dias
 Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) é o mais importante poeta da primeira geração romântica. Considerando-se uma espécie de síntese do brasileiro, em sua obra encontramos poemas que exaltam os negros, o homem medieval portugês e, com especial destaque nos índios.


Poema

Leito de Folhas Verdes

Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração*, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.


Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz* de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.


Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari* mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.


Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto* de amor, melhor que a vida!


A flor que desabrocha ao romper d'alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.


Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!


Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia* na cinta me apertaram.


Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!


Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã*! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
                                                                       
                                                                            Dias Gonçalves


**VIRAÇÃO: vento fresco e suave, brisa marinha.
**TAPIZ: tapete.
**BOGARI: arbusto da família dos jasmins; produz flores brancas e muito perfumadas.
**QUEBRANTO: feitiço; estado de relaxamento, calma.
**ARAZOIA: saiote depenas usado pelas mulheres indígenas.
**TUPÃ: divindade suprema da mitologia dos índios tupis

A Volta ao Passado

Casimiro de Abreu
Casimiro José Marques de Abreu (1839-1860) alcançou grande popularidade graças aos seus versos no rítimo fácil e linguagem simples. Cantou o saudsismo nacionalista, seguindo os passos de Gonçalves Dias, a saudade nostálgica de infância pura. De toda a sua produção poética, reunida no volume AS PRIMAVERAS, seu poema mais emblemático é '' meus oito anos'', muito revisitado pelos modernistas.


Poema

Meus Oito Anos


Oh! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!


Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!


Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!


Oh! dias de minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

(...)                      

Oh! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
(Lisboa, 1857)

                                                                                                                                          Abreu Casimiro

A poesia romântica - temas recorrentes

O Amor


Almeida Garret
João Batista de Almeida Garret (1799-1854) desempenhou dois papéis pioneiros na literatura portuguesa: foi o introdutor da poesia romântica e o iniciador do teatro nacional português. Garret teve uma intensa e atribulada vida sentimental, que se reflete ora num trecho de um romance, ora numa cena dramática, ora num poema. Sua obra poética da maturidade, tipicamente romântica, encontra-se nos volumes Flores sem Fruto e Folhas Caídas.


Poema de Amor


Não te Amo

Não te amo, quero-te: o amar vem d'alma.
É eu n'alma - tenho calma,
A Calma - do jazigo.        
 Ai!, não te amo não.          

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
  E a vida nem sentida
 Trago eu já comigo.
      Ai!, eu não te amo não.

Ai! não te amo, não; é so te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue devora,     
Não chega ao coração.  

             Não te amo. És bela, e eu não te amo, ó bela. 
Quem ama a aziaga* estrela
 Que lhe luz na má hora        
  Da sua perdição?               

E quero-te, e não te amo, que é forçado, 
De mau feitiço azado*   
     Este indigno furor.              
          Mas oh!, não te amo não, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto       
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...         
Mas amar não te amo não.
   
Garret Almeida




**AZIAGA: de mau agouro; azarenta; infeliz.
**AZADO: propício, oportuno, próprio

Gonçalves de Magalhães e a introdução do Romantismo no Brasil

Gonçalves de Magalhães
Após a indepêndencia política, no período que vai de 1823 a 1831, o Brasil vive um momento conturbado, como reflexo de autoritarismo de D. Pedro I: a dissolução  da Assembléia Cosntituente, a Contituição outorgada, a Confederação do Equador, a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel, a acusação de ter maandado assasinar Libero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. É nesse ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, marcado pelo nacionalismo e carregado de lusofobia..

As características românticas

O primeiro passo para tentar estabelecer as características românticas é entender o Romantismo como um estilo da época delimitado no tempo ou seja, como o período que se inicia nos últimos anos do século XVIII e se entente até meados do século XIX. Nesse espaço de tempo, percebe-se nitidamente uma evolução no comportamento dos autores românticos; a comparação entre os primeiros e os ultimos representantes dessa escola revela traços peculiares a cada fase, mas dicrepantes entre si.

As Influências

Lord Byron
George Gordon Byron(1788-1827), poeta inglês, cuja obra serviu como modelo de ultrarromantismo. Daí falar-se em inspiração byroniana. Filho da família aristocrata em ruínas, sua curta vida (morre 36 anos) cheia de sobressaltos, turbulências e contradições é refletida na sua obra, que vai de um lirismo delicado a um cinismo mordaz.
Lord Byron
   

Victor Hugo



Romancista e escritor Francês
Victor Hugo(1802-1885), poeta, romancista e escritor francês, cuja obra, voltada para as questões políticas e sociais de seu tempo, inpirou a ultima geração de românticos. Daí falar-se em geração hugoana. Republicano convicto, defensor da liberdade e das massas oprimidas, escreveu O corcunda de Norte-Dame, Os miséraveis, Hernani e Cromwell.
Victor Hugo

Os Marcos

Considera-se o marco inicial do Romantismo português a publicação, em 1825, do poema Camões, escrito por Almeida Garrett durante seu auxilio em Paris, portanto sob o impacto da vitória do liberalismo, do regresso de D. João VI e da perda do Brasil, a maior e mais produtiva colônia burguesa. O romantismo se estende até 1865 quando eclode a famosa Questão Coimbrã, iniciando o realismo.
O Romantismo inicia-se no Brasil em 1836, quando Gonçalves de Magalhães publica, na França, a Niterói- Revista Brasileira e lança, no mesmo ano, um livro de poemas românticos intitulando Suspiros poéticos  e Saudades. Portanto, os novos conceitos românticos são introduzidos no Brasil por um exilado quando o país vívia um período regencial, ainda sob o impacto da abdicação de D. Pedro I.
Marco Final
O ano de 1881 é considerado marco final do Romantismo, quando são lançados os primeiros romances de têndencia naturalista e realista, embora desde 1870 já ocorressem manifestações do pensamento realista da Escola de Recife, em movimento liderado pot Tobias Barreto.

O ROMANTISMO

Ecos da Revolução Francesa em Portugal e no Brasil

Ao estudarmos o Arcadismo, vimos que a produção cultural e científica da segunda metade do século XVIII foi tão importante que ele ficou conhecido como o Século das Luzes, numa referência ao conhecimento desenvolvido pelos intelectuais iluministas. Os filósofos e artistas passaram a atacar o modelo monarco-feudal e a defender a liberdade, a igualdade civil. Foi nesse ambiente que se preparou o terreno para a Revolução Francesa, ocorrida no final desse mesmo século.
O liberalismo ecoou por toda parte da Europa, balançando os governos absolutistas, e pela América, influenciando os processoas da indepêndencia entre 1776 e 1825.
Bowling Green Park
Bowling Green Park

Bowling Green Park

Bowling Green Park
Onde ficava a estátua do rei inglês, Jorge III.
  

Família Real
No caso de Portugal e Brasil, o momento histórico que antecede a introdução do Romantismo é determinado pelos valores da Revolução Francesa e pela expansão napoleônica, decisiva para a história dos dois países: as tropas francesas invadiram Portugal em novembro de 1807 e a Familía Real se tranfere para o Brasil, aqui chegando no ínicio de 1808. Os acontecimentos o corridos entre 1808 e 1820 foram a companhados de longe pelos principais artistas e pensadores portugueses que optaram por viver em Londres e Paris.

O Romantismo brasileiro, considerado por varios historiadores o verdadeiro início de uma literatura nacional, está intimamente ligado a todo processo de indepêndencia